segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Á procura da felicidade

Tá aí um filme que eu sempre quis ver e só vi hoje... Já tinha ouvido falar neste filme, conhecidíssimo por sinal, mas nunca havia assistido. E hoje, por um acasoconsegui assistir, lindo filme! Linda história! Lição de vida para todos nós!

Gosto de filmes baseados em histórias reais, pois geralmente vivemos mergulhados em nossos problemas, olhando para nossos umbigos e esquecemos que há pessoas miseravelmente piores que nós. Quando falo miseravelmente, não falo somente de grana, pois há inúmeras pessoas no mundo que são miseráveis, porém suas contas bancárias estão cheias de dinheiro.
Uma vez eu estava conversando com um grande amigo e falei pra ele o seguinte: Se um dia você tiver o prazer de me ver gerenciando uma equipe, ou ocupando um alto cargo em alguma empresa, mas não me reconhecer, não reconhecer minhas atitudes e achar que vendi minha alma ao diabo por dinheiro, atravesse a rua e finja que não me conhece. Porque provavelmente nem eu me reconhecerei todas as manhãs quando me olhar no espelho.

Enquanto existem pessoas que se preocupam somente com seus próprios umbigos, que vendem sua alma ao diabo por um cargo, que esquecem quem são seus verdadeiros amigos por dinheiro e que passam por cima de seus princípios por ganância; graças à Deus existem outras que não fazem nada disso.

É lógico que dinheiro é importante, é lógico que eu acordar sabendo que minha conta está no vermelho não me deixa feliz. É lógico que precisamos ter um mínimo de conforto, afinal de contas estudamos e batalhamos por isso diariamente. Mas daí a fazer isso como meta de vida passando por cima das pequenas coisas e das pessoas que te amam, aí já é demais!

Esse filme só reforçou que: existem mulheres que não merecem os maridos que têm em casa, assim como o contrário. Existem pessoas que estão tão ocupadas em seus negócios que perderam a sensibilidade de olhar nos olhos do próximo e perceber a aflição estampada em seus rostos. E existem aquelas pessoas que apesar das dificuldades não se entregam e nunca desistem. Graças à Deus eu me encontro no terceiro time de pessoas.

Não é porque uma pessoa que se acha superior à mim, me diz que meu serviço é desprezível que ele é. Não é porque uma pessoa não me valoriza que eu também não me valorizo. Não é porque uma pessoa diz que eu sou incapaz que eu realmente sou incapaz. Tudo isso faço de combustível para chegar onde sonho e quando eu chegar, eu me lembrarei dessa pessoa e jamais serei igual à ela. Porque Deus coloca em nossas vidas pessoas que nos ensinam a ser melhores, sendo bons conosco. Mas também Deus coloca pessoas deste nível em nossas vidas para que possamos aprender a nunca sermos como elas. Pessoas que você jurava que nunca se venderiam por tão pouco, pessoas que você confiava, que você admirava e que por ego, dinheiro e um cargo viraram pessoas irreconhecíveis. Não, eu não quero ser como estas pessoas.

Hoje, com este filme, adquiri mais combustível para os meus sonhos se realizarem. Chris Gardner foi humilhado, foi até subestimado. Com certeza chorou, com certeza sofreu como o filme relata, mas nunca desistiu do sonho de ser alguém na vida, afinal ele tinha uma pessoinha que dependia dele e ele não podia se dar ao luxo de desistir, de desanimar.

Em meio aos seus problemas, olhe pro lado... pode ser que exista uma pessoa com mais problemas que você e você nem esteja percebendo isso. E acreditem, quando ajudamos alguém, conseguimos nos sentir melhores mesmo em meio às nossas próprias dificuldades. Se você é incapaz disso, você deve estar no grupo de pessoas que vendem sua alma por pouco... e desse tipo de pessoas eu quero distância!

Acorde a cada dia querendo ser uma pessoa melhor, um profissional melhor, um filho melhor, um marido melhor, um ser humano melhor. E mesmo que venha um lazarento destes desanimar seu dia, chore sim, desabafe sim, fique triste sim, mas não desanime nunca! Acredito em um Deus que recompensa cada esforço honesto nosso, e que enxuga cada lágrima que cai do nosso rosto. Tem sido assim comigo por 27 anos e tenho certeza que será assim com você também.

Blah...

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Saudade

Saudade é uma daquelas palavras únicas, que resumem uma avalanche de sentimentos e exprime, mesmo que indiretamente, o quanto gostamos de uma pessoa. É tão própria que só existe no português, e já foi considerada uma das palavras mais difíceis de traduzir!

Existem “similares” em todas as línguas, algo equivalente a "sinto sua falta", mas nós brasileiros sabemos que sentir falta não é o mesmo que sentir saudade...

O dicionário Veja Larousse define assim: “a sensação de incompletude, ligada à privação de pessoas, lugares, experiências, prazeres já vividos e vistos, que ainda são um bem desejável”.

Desejo... Mais do que sentir falta, saudade expressa um sentimento de perda e de satisfação.

É o lamentar-se por estar longe e, ao mesmo tempo, alegrar-se nostalgicamente por já ter estado perto... Dualidade difícil de definir.

Impossível não pensar naquele amigo que está distante, uma pessoa amada que se foi e nunca mais vai voltar, um amor vivido, sentido e por vezes, mal resolvido... Um cheiro... Um gosto... Um som...  Alguém especial que fez parte da sua vida e – mesmo de longe – vai ter seu lugar para sempre, a espera do retorno na hora certa...

Ainda assim, gerar melancolia e sofrimento não é, a meu ver, a real função desse sentimento, e sim fazer com que nunca nos esqueçamos de fatos que vivemos e que marcaram nossas vidas.

Impossível explicar saudade sem poesia... sem emoção... afinal, saudade é sentimento, e não há como mensurar sua essência em exatidão ou palavras concretas... 

Diante disso, recorrendo a um grande poeta, finalizo:  “Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar”.  Luis Fernando Veríssimo


Blah...

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Worth It ;)

Início dos anos 2000 a moda era chat do UOL... E eu tava ali, querendo conhecer pessoas e quem sabe arrumar um príncipe encantado (naquela época eu ainda acreditava que eles existiam...rsrsrsrs).

Conheci pouquíssimas pessoas destes chats pessoalmente. Para ser mais exata, conheci apenas 2 pessoas. Nunca dei muito certo com esse lance de puxar assunto com ilustres desconhecidos. Sempre achei meio estranho e o papo é sempre o mesmo: é de onde? faz o quê? o que procura aqui? E o engraçado é que 12 anos depois as coisas não mudaram tanto assim, com exceção do whatsapp né, que naquela época não existia e que hoje em dia facilitam (ou dificultam) as coisas.

Ali você precisa "se vender" nas fotos e na sua breve descrição. Também precisa parecer inteligente, bem-sucedido(a), atraente, foda pra caralho, afinal a concorrência é grande! E nada melhor que uma música com o título de "Worth It" para embalar esse post não é mesmo? :)

O que mais me espanta é a quantidade de "homens de família", "românticos", "empresários", "ricos", "viajados internacionalmente" e "nacionalmente" que eu encontro nesses aplicativos. Sim, digo "nestes" porque tenho 3 instalados no celular.

Ah Priscilla, você então tá apelando, tá desesperada, 3 aplicativos porra??? Mas é claro que eu estou apelando gente! E vocês ainda têm dúvidas disso??? Hahaha!
Eu já disse e digo sempre: uma pessoa que não transa não pode ser 100% feliz, não existe isso minha gente!

Mas voltando à análise dos perfis, nossa, como tem homem bonito, solteiro e rico por aí né?! SQN! 

Teve um que me disse que era "supervisor de condomínio", nada contra o cara ser síndico ou segurança, mas por favor, querer enfeitar um peru para vender como pavão comigo não cola né?! Levou um block!

Tem outros que reclamam da vida que estão solteiros por falta de tempo. Não é possível que a pessoa trabalhe tanto que não pense em estar com uma boa companhia nem por 1 minuto do seu dia e não consiga arrumar tempo para isso!

Tem aqueles que são fortes pra caralho, sarados, bombados, que se acham perfeitos na frente de um espelho e que provavelmente fodem se olhando no espelho. Aí eu olho e penso: Vou convidar esse fdp para ir no bar comigo e ele vai pedir uma água tônica, uma porção de ovos de codorna (sem molho rosê) e eu vou ficar tão entediada com o papo de quantas abdominais ele faz ao dia que eu vou ficar bêbada na segunda cerveja. X pra ele!

Tem aqueles aparentemente normais e estes estão em duas categorias: ou te dão um like e nunca puxam assunto com você, e também nunca te retornam o assunto que você puxa. E tem aqueles que simplesmente não te dão like.

Tem os que se acham genros perfeitos da mamãe: cozinham, são românticos, carinhosos, ricos, bonitos e solteiros... Olho com MUITA desconfiança e me pergunto: O que um fdp desses está fazendo solteiro em um mundo onde as mulheres estão se estapeando por um par de calças??? Desses eu passo longe, prefiro nem arriscar! Tudo mentiroso né gente?! Se achando as últimas coca-colas geladas do deserto!

Teve um no meio desses todos que teve a atitude de me conhecer no aplicativo em um dia e me encontrar pessoalmente no dia seguinte, sem rodeios! Gostei! Divertido, conversa boa, boa companhia, não se espantou com o papo de 6 mulheres solteiras numa mesa de bar e me convenceu a fazer uma loucura que eu não fazia há anosssss!!!! Se ele nunca mais aparecer, sem problemas, valeu a noite e o papo! Se ele aparecer de novo, com certeza repetirei tudo: a noite e o papo! 

É o tipo do cara que te deixa à vontade demais, que tem um discurso muito parecido com o meu, que é do signo de gêmeos e assustadoramente eu não consigo fazer a leitura dele como eu costumo fazer dos outros homens... Mas assustador ainda é que ele fez leituras perfeitas sobre mim e arrancou confissões minhas em um primeiro encontro, que algumas amigas minhas de anos ainda não sabem. É como se a gente se conhecesse de longa data, me arrancou sorrisos e quando a noite terminou eu não senti vontade de ter um botão eject para ejetá-lo do meu lado... 

Apesar de ter perdido a minha habilidade de paquerar pessoalmente e ter apelado para estes aplicativos, tenho realmente poucas esperanças de conseguir uma pessoa no perfil que eu procuro.
Qual o perfil que você procura Pri?

O perfil que eu procuro é simples até demais! Quero uma companhia para um bom cinema, ou uma boa cerveja, ou um bom sexo, ou tudo junto. Não gostaria de rotular de namoro porque eu já tive tanto filho da puta na vida, que não suportaria uma outra traição. E em uma relação sem rótulos, mesmo que eu venha me apaixonar perdidamente, se eu ver o meu par passeando na minha frente com outra mulher, mesmo que eu chore e me desespere (se for o caso de eu estar apaixonada um dia), eu não me sentirei traída. Afinal de contas, temos apenas uma relação não rotulada.

Posso apresentá-lo para meus amigos sem problemas algum e até chamá-lo para determinadas festas de família sempre o apresentando pelo nome, mesmo que a gente troque beijos e carícias a noite inteira, mas quero ter o direito de dizer que "não, ele não é meu namorado" até que eu me sinta totalmente segura quanto à essa decisão. E é lógico que a decisão terá que ser mútua!

E tem também o outro lado, eu adoro minha vida do jeito que está! Chegar um namorado cheio de horários, regras e convenções familiares em dias que eu quero só ficar no sofá de pijama realmente não vai rolar! Quero a liberdade de poder dizer "não, hoje não nos veremos" sem ter o desespero dele ficar puto da vida comigo. Até que realmente ele se faça essencial em quase todos os meus programas, porque tem programas com as amigas que realmente são privativos :D

Não tenho a menor pretensão de piranhar por aí com a desculpa que estou conhecendo gente nova nos aplicativos, a intenção é parar com um rolo só e administrá-lo, porque não tenho mais idade de passar a vergonha de marcar com dois ao mesmo tempo e torcer para um furar! Affff, isso é desesperador!!! Hahahahaha! 

Realmente eu espero que consiga, apesar da falta de esperança que tenho no meio de tantos "empresários" e tantos "homens perfeitos" #sqn. Se eu não conseguir, vou precisar de aulas para reaprender a paquerar pessoalmente de novo, aceito dicas!

Blah...

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O RETORNO!

Depois de vários meses sem surtar por aqui, voltei. E tive alguns motivos importantes que me fizeram retornar. Um deles foi a saudade do blog, pois estava sentindo falta de expressar alguns sentimentos que somente aqui se torna possível. Aquela coisa, interativa é verdade, mas um pouco sem sentimento que postamos num Twitter ou Facebook, nem de longe se compara a um texto com várias linhas e parágrafos, ainda que mal traçados. Até os comentários de quem nos segue são diferenciados, se é que me entendem! Outro motivo que foi determinante para a minha volta, foi uma amiga muito especial, a quem agradeço pelo incentivo. Nada como se ter uma musa inspiradora! Um senhor chamado Facebook, foi talvez o responsável principal pelo meu afastamento do blog. Mergulhei completamente na onda do Face, onde uma simples frase é postada, e em seguida várias pessoas curtem ou comentam sem nem entenderem direito o sentido. Ou então, frases feitas com autoria errada, dependendo do público, também fazem o maior sucesso. Existem também as indiretas (ou diretas), onde muitas vezes o alvo nem é atingido, mas os outros curtem e adoram! Coisas do Sr. Face!! Lembro que no finado (meu antigo blog), também enviei muitas indiretas, mas eram através de textos bem explicativos, quase desenhados, e sempre acertava na mosca! Os comentários posteriores não me deixavam mentir. Durante o último final de semana, quando resolvi ressuscitar o DEPOIS DOS 20, ANTES DOS 30, fiz uma analogia entre o Blog e o Facebook. Concluí que o Face é como aquela refeição "fast food", tipo Burger King, onde em questão de minutos você fica satisfeito e ainda sai com uma coroa de papel ridícula na cabeça. No blog você se sente como um gourmet...! Existe um preparativo para o texto, e o mesmo após escrito, é degustado com prazer, seguido de comentários sinceros de quem leu até o fim, e ainda o convida para uma visita no seu espaço. Sem contar que o texto publicado pode ficar à disposição para degustações posteriores. Dito isto, só me falta agora assuntos interessantes para publicar, e prometo me dedicar mais atentamente a este meu espaço, sem deixar é claro, de dar as passadinhas básicas na casa do Senhor Face, para não deixá-lo enciumado.

Blah...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os homens que me desculpem ...

 mas um encontro com vocês é chato demais.

Tudo bem, eu estou generalizando. Essa semana eu fui almoçar com um amigo jornalista (convém não revelar quem é) e vou dizer que se arrependimento matasse eu já estava no estágio mais avançado de decomposição.

Para começar ele me fez milhões de perguntas. Acho que ele não sabe a diferença entre um encontro e uma entrevista. Queria saber o quê, quando, onde, como e porque. Na certa ele vai fazer um lead do almoço para os amigos dele. Eu demorei séculos para comer o que pedi porque sempre que ia colocar a comida na boca ele me fazia uma pergunta e eu tinha que responder.

Outra coisa, qual o problema dessa geração de jornalistas que estão antes dos 30 e insistem em parecer cults? Acho pseudo-cults muito chatos. Minha imagem de jornalistas eram homens inteligentes, que apreciavam uma boa cerveja gelada, um boteco, uma boa conversa e uma música no melhor estilo Lapa. Que traziam consigo um mistério das fontes que não podem ser reveladas e um charme que só quem passa dias apurando e noites em claro tentando escrever uma matéria sensacional pode ter. Sonhei demais né?

Talvez os jornalistas de antigamente até fossem assim, mas os de hoje. Primeiro eles têm uma necessidade de parecer mais inteligentes, mais bem informados, mais exclusivos que qualquer um. Posam de intelectuais e afirmam desconhecer autores modernos, a não ser que eles sejam russos, poloneses, finlandeses e afins. Filmes hollywoodianos estão fora de cogitação, sendo assim eles não frequentam cinema. Música? Só clássicos. A nova mpb é lixo. Maria Gadú é um menino homem que só canta shimbalaiê.

Sendo assim, meu querido jornalista não gostava de nada do que eu gostava de fazer e depois de duas horas tediosas ele teve a coragem de dizer que eu precisava de um namorado para ficar mais quietinha, porque eu tenho uma vida social ativa demais.

Oi? Para começar, quem decide se eu preciso ou não de um namorado sou eu. E em segundo lugar, eu acho minha vida social excelente. Ele que insiste em querer viver na década de 20 e, por consequência, não encontra nada para fazer.

Se a pessoa quer ter uma idade que não tem, viver num tempo que não viveu e saber de coisas que ninguém se importa mais PROBLEMA DELA. Mas deixa eu viver minha vida do meu jeito. Eu curto falar de política, economia, e blá blá blá. Mas também adoro falar sobre BBB, The Voice, sapatos e maquiagem.

Eu gosto de escutar Caetano, Djavan, Cazuza. Mas também adoro sair para dançar ao som do Naldo, Mr. Catra, Jorge e Matheus, Ivete Sangalo... Poxa, a gente tem que viver a idade que tem, porque o tempo não volta. Vai ser ridículo eu com 60 anos querer pagar de tchutchuca e sair para a balada de minisaia (que o diga Suzana Vieira), como também é muito esquisito uma pessoa no auge dos seus 20 e poucos anos só querer saber de ópera e Freud.

Por favor meninos e meninas, ser inteligente é legal, aliás é mais do que importante, mas parem de pensar que inteligência é desprezar a cultura de massa moderna.

Blah ...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Evolução

    Outro dia estava lendo o meu primeiro blog (foi desativado) e fiquei pensando:
Reli cada linha que escrevi. Algumas poderia escrever nesse exato momento novamente, outras reluto pra acreditar que fui eu quem sentiu, pensou, verbalizou e digitou cada letra.
Mais de dois anos se passaram do último post e ele foi um perdido como esse aqui, do “grosso” das publicações foram três anos. E eu mudei, muito, e desculpas a quem não concorda, mas acredito que pra melhor. Ao menos melhor pra mim foi, e isso no fim é somente o que importa.
O curioso é que eu recorria ao blog principalmente nos momentos, dias e fases ruins. Escrever sempre foi minha válvula de escape. O curioso é que agora isso não se aplica. Comecei a escrever pra ter alguma coisa registrada de que fases ruins passam e de repente a vida fica com um gosto inexplicavelmente novo e delicioso.
Nunca parei de escrever na verdade, o que parei foi de publicar. A caneta e o papel fazem minhas ideias fluírem melhor, o teclado do notebook parece limitar alguma coisa. Óbvio que se eu for passar a limpo vou revisar, repensar e rejeitar um monte de coisa, e aí acho que o princípio se perde. Nem tudo precisa estar ao alcance de todos, escrevo pra mim, pra organizar os pensamentos e pra colocar pra fora tanto sentimento que carrego. Se alguém precisar saber do que tem naquelas linhas manuscritas vão saber, de um jeito ou de outro.
Os últimos posts lá no blog eram carregados de angústia, tristeza, solidão e principalmente uma espécie de indignação com tudo ao redor. E acho que agora tudo isso se mudou.
Não, jamais serei uma menina “cor de rosa” que sorri pra tudo e todos. Só aprendi a ser menos dura comigo – apesar de ainda ser muito mais do que devia – aprendi a ser sozinha dentro do possível, aprendi a conviver comigo e a me entender, aprendi que nem tudo é como a gente quer e principalmente, aprendi que tudo tem um motivo. Tudo. Aprendi também que aceitação é tudo nessa vida. Aceitei que tudo tem seu tempo.
Muita coisa aprendi rápido, outras demoraram e ainda tomo algumas lições.
O que importa dizer talvez é que recuperei alguns valores importantes, tenho me permitido sentimentos quase inexplicáveis, saio da minha zona de conforto e gosto disso, sonho acordada novamente e tenho feito de tudo pra enfrentar os medos.
Blah ...


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Casa nova!

Eu adoro escrever. Porém não estava conseguindo mais escrever com tanta frequência no blog Terra, havia perdido minha senha e foi impossível recuperá-la, soube hoje que o blog Terra foi desativado (perdi todos os meus textos) por um lado foi bom, aquele espaço já deu. Tinha histórias demais, tristezas e alegrias demais, coisas demais que acabaram deixando ele pesado. Carregado, talvez. E eu sentir que precisava de uma casa nova. E eu fiz uma casa nova. E é aqui que eu vou continuar escrevendo, ou pelo menos vou tentar.

Blah...